Nas primeiras horas desta quinta-feira (21), a Polícia Civil prendeu quatro pessoas durante a segunda fase da Operação Sophisma, contra roubo e furto de carros, além de adulteração e receptação de veículos roubados. As prisões aconteceram em Teresina e um dos presos, que também atuava na capital, foi encontrado hoje em São Luís, no estado do Maranhão.
Ao todo, são dez mandados prisão contra membros do grupo criminoso, destes, três são considerados foragidos pela polícia e os outros três seguem sendo procurados em diligências que acontecem em Teresina.
A pirmeira fase da Operação aconteceu em agostoe foi resultado de uma investigação do Departamento de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV) que resultou na prisão de dez pessoas envolvidas com os crimes.
De acordo com o coordenador do DRFV, delegado Marcelo Dias, a identificação do grupo aconteceu após a prisão de um homem no começo do ano.
“Iniciamos a investigação ainda no primeiro trimestre após a prisão de uma pessoa em Nazária com uma caminhoneta roubada, a partir daí chegamos ao grupo” descreve o coordenador.
Os criminosos eram divididos em funções específicas. Alguns eram responsáveis pelo assalto, roubando ou furtando o carro, a partir disso, o veículo era repassado aos receptadores, estes levavam até os responsáveis pela adulteração. Adulterado, o carro voltado as mãos dos receptadores que também eram responsáveis pela venda dos veículos.
Os crimes aconteciam em três estados diferentes. “Observamos a ação do grupo no Piauí, no Pará e no Maranhão, especificamente em Caxias, onde realizamos uma prisão durante a primeira fase da operação”, reitera o delegado Marcelo Dias.
Quem comprou os carros?
Os compradores dos carros roubados também foram vítimas das ações dos criminosos. Segundo explicou o delegado Marcelo Dias, as pessoas não sabiam qual era a origem do veículo e acabaram ficando sem o bem. “Quem comprou os automóveis acabou ficando sem eles, porque após a desarticulação da quadrilha, fizemos a apreensão de diversos carros e posteriormente a devolução para os reais proprietários” descreve o delegado.
Fonte: cidadeverde