Ibovespa renova recorde com alta de 1,17%, impulsionado por dados do payroll dos EUA. Dólar recua. Entenda os fatores que influenciaram o mercado.
O Ibovespa renovou sua máxima histórica nesta sexta-feira (5), ao encerrar o pregão com alta de 1,17%, aos 142.640 pontos, superando o recorde anterior de 141.422 pontos, registrado em 29 de agosto. O dólar, por sua vez, recuou 0,63%, cotado a R$ 5,4129.
Ao longo da sessão, o índice chegou a romper pela primeira vez a marca dos 143 mil pontos, alcançando a máxima intradiária de 143.409 pontos, mas perdeu força antes do fechamento.
O movimento refletiu, principalmente, a divulgação do payroll nos Estados Unidos, relatório que mede a criação de empregos no país. Os números vieram abaixo das expectativas, reforçando a projeção de que o Federal Reserve (Fed) pode reduzir os juros ainda neste mês.
A taxa de desemprego americana subiu para 4,3%, sinalizando desaceleração no mercado de trabalho e ampliando as apostas em corte de 25 pontos-base na taxa de juros. Segundo Olu Sonola, chefe de Pesquisa Econômica dos EUA na Fitch Ratings, o Fed deve, no curto prazo, priorizar a estabilidade do emprego, mesmo com a inflação acima da meta de 2%.
Essa perspectiva aumentou o apetite por risco entre investidores, favorecendo o mercado de ações no Brasil e fortalecendo o real frente ao dólar.
No cenário interno:
- O IBGE divulgou o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que registrou queda de 0,3% em julho, sinalizando arrefecimento nos preços de saída da indústria.
- O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, apresentou junto a diretores da instituição novas medidas para reforçar a segurança do Sistema Financeiro Nacional.
Combinados, os fatores externos e internos ajudaram a consolidar o otimismo do mercado e a levar o Ibovespa ao maior patamar de sua história.
Fonte: Portal MeioNews.
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