Pib do Brasil avança 0,4% no 2º trimestre de 2025, impulsionado por serviços e indústria. Consumo das famílias atinge recorde. Veja os detalhes!
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avançou 0,4% no segundo trimestre de 2025 (2T25), em comparação com os três primeiros meses do ano, somando R$ 3,2 trilhões em valores correntes.
Na ótica da oferta, o crescimento de Serviços (0,6%) e Indústria (0,5%) compensou a leve queda registrada pela Agropecuária (-0,1%). Pelo lado da demanda, o Consumo das Famílias aumentou 0,5%, enquanto o Consumo do Governo recuou 0,6% e os Investimentos tiveram retração de 2,2%.
Os dados foram divulgados às 9h desta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado veio um pouco acima das projeções. Pesquisa da Reuters indicava expectativa de expansão de 0,3% entre abril e junho, influenciada pela produção agrícola em queda e pela atividade industrial mais fraca. Na comparação anual, esperava-se alta de 2,2%. A avaliação era de que o trimestre marcaria o início de uma desaceleração, diante do peso dos juros elevados sobre o crédito.
Com esse desempenho, o PIB alcançou o maior nível da série histórica, iniciada em 1996. Também atingiram recorde o setor de Serviços e o Consumo das Famílias. O último recuo na comparação trimestral havia sido registrado no 2º trimestre de 2021 (-0,6%).
Nas transações externas, as exportações de bens e serviços cresceram 0,7%, enquanto as importações caíram 2,9%. Do total de R$ 3,2 trilhões, R$ 2,7 trilhões vieram do Valor Adicionado a preços básicos e R$ 431,7 bilhões corresponderam a Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
Dentro do setor de Serviços, destacaram-se os avanços de Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,1%), Informação e comunicação (1,2%), Transporte, armazenagem e correio (1,0%), Outras atividades de serviços (0,7%) e Atividades imobiliárias (0,3%). Em contrapartida, o Comércio permaneceu estável (0%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social recuaram 0,4%.
Fonte: Portal MeioNews.
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