PDT, PSB, PSDB e PSD garantiram 82 votos favoráveis; texto foi aprovado com apenas 4 votos de margem sobre o mínimo necessário

Autor: Marcelo de Moraes via Terra
Para conseguir aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios, o governo conseguiu fazer uma ampla colheita de votos entre partidos que fazem oposição declarada ao presidente Jair Bolsonaro. Numa disputa decidida por apenas quatro votos, esse apoio não veio apenas de partidos de esquerda, como PDT e PSB, que deram 25 votos a favor do texto. O governo também encontrou ajuda na maioria da bancada do PSDB, partido que tem em curso prévias para indicar um adversário a Bolsonaro dentro da chamada “terceira via” da corrida presidencial. E também no PSD, que planeja lançar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), ao Planalto.
Ao todo, dos 28 votos dados pela bancada tucana, 22 foram a favor da PEC. Boa parte veio de apoiadores declarados do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, um dos candidatos das prévias, como foi o caso de Aécio Neves (MG), Lucas Redecker (RS), Daniel Trzeciak (RS) e Adolfo Viana (BA), por exemplo. Já a bancada paulista dos tucanos, que apoia a candidatura do governador de São Paulo, João Doria, se posicionou contra a proposta, com seis votos “não”. A questão da responsabilidade fiscal sempre foi um tema caro para o PSDB, que estabeleceu esse como um de seus pilares desde o governo de Fernando Henrique Cardoso.
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