Último dia de Mundial Júnior foi positivo para a seleção brasileira

O duelo pelo bronze foi decidido quando Andrey Coelho, na categoria +90kg, aplicou um ippon em Fazliddin Rafikov na luta desempate, após o sorteio desta categoria para definir o vencedor. Antes disso, o Brasil havia vencido a Alemanha por 4 a 0 nas quartas de final e perdido para o Japão pelo mesmo placar na semifinal.

Disputa por equipes mistas
Na disputa contra o Uzbequistão, Claiton Faria (-73kg) foi derrotado por Muhriddin Marufov, que marcou dois waza-ari. Maria Oliveira (-70kg) empatou o confronto ao superar Khirshida Razzokberdieva com um yuko no golden score. Jesse Barbosa (-90kg) colocou o Brasil à frente com um ippon sobre Alisher Samanov, mas Ana Soares (+70kg) foi superada por Umida Nigmatova, que também aplicou um ippon, igualando o placar.
O Uzbequistão assumiu a liderança quando Fazliddin Rafikov venceu Andrey Coelho com um yuko seguido de ippon. Na sequência, Gyovanna Andrade (-57kg) forçou o desempate ao derrotar Sugdiyona Rafkatova, primeiro com um yuko e depois finalizando com uma chave de braço.
No quadro geral da competição por equipes, o Japão ficou com o ouro, a França com a prata, enquanto Brasil e a Federação Internacional de Judô (representada por atletas neutros, que venceram a Turquia) dividiram o terceiro lugar do pódio com as medalhas de bronze.
Desempenho do dia brasileiro
No total, o Brasil conquistou no Mundial Júnior dois ouros, com Nicole Marques (-52kg) e Jesse Barbosa (-90kg), uma prata, com João Segatelle (-90kg), e três bronzes, com Gyovanna Andrade (-57kg), Dandara Camillo (-78kg) e a Equipe Mista.
A campanha em Lima superou o desempenho obtido em Bangkok 2008, quando o Brasil conquistou quatro medalhas: dois ouros, com Rafaela Silva e Sarah Menezes, uma prata, com Mayra Aguiar, e um bronze, com Camila Minakawa.
O Mundial Júnior de 2025 também marcou feitos importantes para o judô brasileiro. Nicole Marques obteve o primeiro ouro feminino do Brasil em um Mundial Júnior desde 2010. Jesse Barbosa e João Segatelle protagonizaram a primeira final totalmente brasileira em um Mundial de judô, independentemente da categoria. Eles também trouxeram as primeiras medalhas do judô masculino brasileiro nesta competição após seis anos sem pódios.
