Teresina - PI, Sexta Feira, 22 de Novembro de 2024
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Governo do Piauí inicia plano de contingência devido a emergência por peste suína clássica

O Governo do Piauí já iniciou as ações do  plano de contingência devido ao estado de emergência zoossanitária em função da ocorrência de foco de peste suiína clássica (PSC), confirmada em uma propriedade da zona rural da cidade de Cocal de Telha, no fim do mês de novembro, em uma criação de subsistência. As ações estão sendo realizadas pela Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adapi).

Na terça-feira (12), o Governo do Piauí decretou a necessidade da imediata aplicação de medidas específicas para a contenção e eliminação do agente viral, prevenindo sua disseminação para outras áreas do Piauí.

“Antes mesmo da publicação do Decreto Nº 22.582, , todas as medidas do Plano de Contingência para a Erradicação da Doença já estavam sendo implementadas. A importância da declaração desse estado é por conta da indenização dos criadores, tendo em vista que a Lei que cria o Fundo de Defesa Agropecuário (Fundap), determina o pagamento aos criadores em casos de doenças de notificação obrigatórios e em casos de decretação de emergência zoossanitária”, explica o gerente de Defesa Animal da Adapi, Idílio Moura.

O gerente ainda reforça a importância da notificação e da comunicação para a Sada e a Adapi em caso de suspeita em seus criatórios. “O Governo do Piauí, por intermédio das respectivas instituições, está aguardando por parte do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a autorização para a implementação de um programa de campanha de vacinação contra Peste Suína Clássica aqui no nosso território, que está previsto para 2024”, ressalta Idílio.

O secretário da Sada, Fábio Abreu, também reforça o alerta aos criadores sobre a importância da notificação em caso de suspeita da doença. “Aproveitamos para informar aos criadores que tiveram seus animais sacrificados que eles não terão prejuízo. Anteriormente, havia esse receio dos criadores, de prejuízo, o que fazia com que houvesse uma omissão dos casos, acarretando em uma subnotificação no estado. Ao mesmo tempo, aproveitamos para tranquilizar a população, pois esse problema não oferece riscos à saúde humana ou afeta outras espécies animais”, afirma o secretário.

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