O Estado do Piauí vai ser beneficiado com 6.200 cisternas de consumo familiar e 490 cisternas de produção de alimentos com o retorno do Programa Cisternas do Governo Federal. O edital de chamamento público para implantação de cisternas no semiárido prevê o investimento de R$ 400 milhões.
O resultado preliminar será divulgado na próxima sexta-feira, 11 de agosto. São dez estados contemplados (os nove da Região Nordeste, além de Minas Gerais), com uma meta de 47.550 cisternas de consumo (placas de 16 mil litros) e 3.940 tecnologias de acesso à água para produção de alimentos. Para dar condições e estimular a produção agrícola, pelo menos 30% das famílias atendidas com as tecnologias de acesso à água para produção de alimentos também receberão assistência técnica e serviços de acompanhamento, além de recursos pelo Programa Fomento Rural.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome(MDS) retomou o Programa Cisternas, interrompido nos últimos anos. Somente na reformulação de dois acordos, com a Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC), homologado pela Justiça em 18 de julho, e com a Fundação Banco do Brasil e BNDES, cujo aditivo foi assinado no dia 26 de julho, o Governo Federal recuperou R$ 56 milhões que seriam perdidos por problemas de gestão relacionados ao governo anterior.
Além disso, o MDS lançou dois editais para a contratação de cisternas de consumo e produção de alimentos no semiárido e para a contratação de sistemas individuais e comunitários de acesso à água na Amazônia. Somadas, as chamadas públicas disponibilizarão R$ 500 milhões para a construção das tecnologias. Com os acordos e os editais, o Governo Federal vai investir em 2023 mais de R$ 562 milhões no Programa Cisternas, beneficiando 60 mil famílias.
“Vale a pena o investimento em cisternas para a produção e para o abastecimento. Aqui a minha alegria é pela parceria com o BNDES, Fundação Banco do Brasil, Consórcio Nordeste, integrado com estados e municípios, e o MDS liberando esse ano R$ 562 milhões para cisternas no Norte e no Nordeste”, detalhou o ministro Wellington Dias.