Lance mal marcado mesmo após intervenção do VAR abre espaços para um time que até conseguia ditar o ritmo do jogo, mas apelava muito para cruzamentos e sofria para criar chances claras
Fonte: Ge.globo.com Por Cahê Mota — Rio de Janeiro
Um Flamengo mais organizado. Um Flamengo ainda carente de criatividade diante de times bem postados. E um jogo condicionado por um pênalti mal marcado. O 3 a 0 contra o Bahia pode ser analisado de várias maneiras, mas o torcedor rubro-negro até que teve motivos para sair satisfeito do Maracanã na noite de quinta-feira.
Mesmo com apenas três peças do chamado “time ideal” (David Luiz, Andreas e Gabi), o Flamengo de Renato Gaúcho apresentou maior equilíbrio desde o início da partida. Conseguiu controlar o jogo e ter domínio no campo ofensivo sem sofrer riscos. O problema é que a troca de passes em busca de espaços quase sempre resultava em cruzamentos na área.
Mais uma vez, o Flamengo abusou das bolas levantadas fosse pela falta de paciência, fosse pela falta de criatividade. Kenedy, com dribles rápidos, era quem mais chegava perto de quebrar as linhas do Bahia e encontrar espaços, mas uma pancada no tornozelo condicionou a atuação do atacante, substituído no intervalo.
A medida em que apelava para cruzamentos, o time da casa consagrava o zagueiro argentino Germán Conti, quase intransponível. Até que o próprio foi quem protagonizou o lance polêmico do jogo ao ver a bola explodir em seu peito após tentativa de bicicleta de Diego. O árbitro viu toque de mão e nem a recomendação do VAR foi suficiente para anular o pênalti que definiu o jogo.
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