O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou o reajuste no valor do salário mínimo de R$ 1.302 para R$ 1.320 e isenção de Imposto de Renda para até 2 salários mínimos. O reajuste será anunciado em 1º de maio, quando é comemorado o Dia do Trabalhador.
“Já combinamos com movimentos sindicais, com Ministério do Trabalho, com o ministro Haddad, que vamos, em maio, reajustar para R$ 1.320 o valor do salário mínimo”, disse o presidente em entrevista à emissora CNN Brasil publicada nesta quinta-feira (16.fev).
Lula afirmou que o governo deve retomar a política usada em governos petistas para determinar o piso, considerando o reajuste da inflação e o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Segundo o presidente, a regra é “a forma mais justa de distribuir o crescimento da economia”.
Dados do governo mostram que cada R$ 1 a mais no salário mínimo aumenta em R$ 389,8 milhões os custos da União. Com isso, o impacto estimado é de pouco mais de R$ 7 bilhões.
Em janeiro, o governo havia adiado o anúncio do aumento para R$ 1.320, uma das promessas de campanha de Lula. A equipe econômica sustentava que o custo acima do esperado com aposentadorias e pensões –que têm vínculo com o piso das remunerações do país– limitava o reajuste.
O novo valor destoa dos R$ 1.343 propostos por centrais sindicais em reunião com o presidente em 18 de janeiro.
O chefe do Executivo também confirmou que deve reajustar a faixa de isenção do IR para R$ 2.640. Atualmente, a isenção é aplicada para quem recebe até R$ 1.903,98.
Lula também se comprometeu a aumentar a faixa de isenção para R$ 5.000 para cumprir uma de suas promessas na campanha eleitoral. A correção da tabela não é feita desde 2015.
“Vamos começar a isentar em R$ 2.640 até chegar em R$ 5.000 de isenção. Tem que chegar, porque foi compromisso meu e vou fazer”, disse.
*As informações são do Poder360