Com um crescimento de 351% no número de casos em 2022, o Piauí vive uma epidemia de dengue. De acordo com os dados do boletim epidemiológico da 12ª Semana Epidemiológica – 2022, de janeiro a março deste ano foram registrados 761 casos, em 96 cidades piauienses. No mesmo período do ano passado foram confirmados 262 casos da doença em todo o estado.
Segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesapi), 24 municípios do Piauí estão em situação de risco alto para a dengue e 83 cidades se encontram em estado de alerta para a doença. Lideram os índices de infestação: Guadalupe, Jerumenha, Alvorada do Gurgueia, Fartura do Piauí e Marcos Parente.
“A Sesapi vem desenvolvendo ações de prevenção e combate à dengue desde o ano passado, quando iniciaram as capacitações com os municípios e agora intensificamos nosso trabalho junto às cidades para que possamos fazer um enfrentamento mais efetivo contra o mosquito, que vem adoecendo nossa população, disse o secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior.
Entre as ações para combater o Aedes Aegypti está à utilização do carro fumacê e a disponibilização do produto que mata a larva do mosquito para os municípios, através das regionais de saúde.
“Todos os nossos veículos utilizados como carro fumacê estão funcionando e à disposição das cidades, que fazem a solicitação e atendem os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. As regionais também contam com o produto químico que ajuda a disseminar a larva, mas para a disponibilização precisamos está com os dados de cada município atualizados no sistema”, explica o superintendente de Atenção à Saúde e Municípios Herlon Guimarães.
O secretário Neris Júnior também lembra à população da necessidade de manter os cuidados em casa, para evitar a proliferação do Aedes Aegypti.
“É importante que todas as pessoas façam a sua parte também e mantenham os cuidados de limpeza contra a dengue, pois só assim é possível reduzir as chances de transmissão da doença. A prevenção da dengue pode ser feita com práticas simples que evitam, principalmente, a reprodução do mosquito transmissor, através da eliminação de objetos que acumulem água parada como pneus, garrafas e plantas”, enfatiza o gestor.
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