Teresina - PI, Quinta Feira, 21 de Novembro de 2024
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No Piauí, 47,31% da população carcerária estão inseridos em atividades educacionais.

Segundo o novo levantamento de Informações Penitenciárias do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), 47,31% da população carcerária do Piauí estão inseridos em atividades de educação e trabalho. Os dados são referentes ao primeiro semestre de 2021. No ano passado, o Piauí representava um percentual de 34,56% de pessoas privadas de liberdade inseridas nestas atividades, representando um crescimento.

Para o secretário de Justiça, Carlos Edilson, os dados demonstram um avanço no que diz respeito à inserção dos internos em programas que têm o intuito de ressocializar e diminuir o índice de reincidências criminais.

“O levantamento concretiza nosso esforço para implementar atividades de trabalho, profissionalização e educação no sistema penitenciário piauiense. Nós acreditamos que, através da educação, conseguimos transformar a vida dos internos que cumprem pena em nossas penitenciárias. Com o interno ressocializado, ele não volta para o crime. Nosso objetivo maior é trabalhar, cada vez mais, para ampliar essas oportunidades.”, completou.

Neste ano, a Sejus conseguiu inscrever 1090 detentos e detentas no Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade 2021 (Enem PPL), superando 680 inscritos em 2020, representando um crescimento de 60,3%. A aplicação das provas está programada para os dias 9 e 16 de janeiro de 2022.

Além do recorde de número de inscritos no Enem PPL, este ano, o Piauí se destacou alcançando o segundo lugar, dentre os estados brasileiros, no número de reeducandos inscritos no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja PPL). O ranking também foi divulgado pelo Depen.

 

Profissionalização e certificação nas unidades penais

Desde 2015, a Sejus tem certificado reeducandos(as) em todo Piauí. Em todas unidades penais do nosso estado, são ofertados cursos de: Panificação, maquiador(a), microempreendedor (a) individual, vendedor(a), assistente administrativo, entre outros. As ofertas oportunizam a capacitação profissional das pessoas privadas de liberdade.

“Nós temos um compromisso de promover a reinserção social e profissionalização destes internos e internas, para que, quando estiverem fora do sistema prisional, possam recomeçar suas vidas de forma digna”, completou o secretário de Justiça.

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